terça-feira, janeiro 02, 2007

Vestuário inteligente por uma boa causa

A boa revolução da computação na fronteira do «vestuário inteligente e inter-pessoal». A era da comunicação que emergiu com a Internet e a Web - para uma computação centrada (na verdadeira acepção da palavra) no ser humano, em que expressões como a «innernet» e a «body net» assumem um significado literal.

O conceito "pessoal" já nada tem a ver com o sonho de Bill Gates, o próximo computador será embutido no tecido que vestimos, no adereço que usamos, colado à pele ou implantado em alguns dos nossos órgãos sensoriais, veja bem “sensoriais” nada foi dito sobre outros órgãos (sexuais, por exemplo)

A migração completa do computador dos locais convencionais para o corpo está anunciada. A moda já recebeu uma provocação. Os jovens estilistas da Creapôle École de Création et Management parisiense, do Bunka Fashion College, de Tóquio, da Domus Academia, de Milão, e da Parsons School of Design novaiorquina, de braço dado com os "lunáticos" do Media Lab e o apoio do Massachusetts College of Art vieram dizer que "não pode haver mais bela sem bits".

Aproveitando a Semana da Moda de Boston, que ocorre anualmente desde 1995, este «show» marginal pretendeu dizer aos estilistas que o vestuário do futuro "terá de ter a eletrônica embutida ou então não servirá para grande coisa, mesmo quando falamos do chique e não só do dia-a-dia".

O que daqui advirá é um efeito multiplicador na economia. "Vamos assistir a uma nova convergência de indústrias, que até agora não se relacionavam. A eletrônica de consumo pode encontrar o vestuário, o calçado, a chapelaria, o próprio têxtil. Surgem novas oportunidades para a óptica - o «Terminator» (filme) não é mais ficção -, a relojoaria - Dick Tracy, para os aficionados, já não está muito longe!


Aliás, as "estréias" em algumas destas indústrias não se fizeram esperar. Um novo tipo de óculos eletrônicos, um blusão musical da Levi's com um teclado bordado e um sintetizador como adereço já foram apresentados.

Um joalheiro dos mais chiques da 5ª Avenida (em Nova Iorque), a casa Harry Winston, lançou um broche de diamantes e rubis que tem incorporado um sensor para medir a palpitação do coração e que emite diversos graus de luminosidade. É uma das suas primeiras aplicações em joalharia "médica preventiva", em colaboração com o Media Lab. A próxima etapa será a "joalharia comunicacional".


As aplicações cirúrgicas fizeram, também, os seus anúncios. John Wyatt, do MIT, anunciou que a primeira cirurgia com um implante eletrônico na retina irá ocorrer a 9 de Dezembro, e que se espera no dia seguinte saber se abriu ou não mais uma página na medicina.


Para saber mais:
Alex Pentland, mais conhecido por «Sandy», explica em discurso “vestuário inteligente” Uma breve história dos "computadores que se vestem"

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