terça-feira, janeiro 30, 2007

Boa Causa

Boa Causa é ver os Blogs como o segundo canal de influência na decisão de compra na Europa.

Cerca de um terço dos europeus dizem que decidiram não comprar um produto depois de ler opiniões postadas em blogs da internet. Segundo um estudo divulgado este mês pela American Marketing Association (AMA), os comentários publicados por blogueiros influenciam consideravelmente a opinião de consumidores na hora das compras. A pesquisa, lançada a um mês das festas natalinas, o maior período de compras do ano, foi realizada pela Hotwire e pela Ipsos MORI.

O estudo indica que cerca de 25 milhões de europeus (do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Itália e da Espanha) mudaram de opinião sobre alguma empresa ou produto depois de ler comentários e críticas postados em blogs da internet. O número corresponde a 34% dos entrevistados.

Liderando a lista de credibilidade, aproximadamente 30% dos entrevistados confiam em artigos da imprensa como fontes de informação na hora das compras. Os blogs vêm logo em seguida, com 24% da confiança dos consumidores. Anúncios de televisão aparecem com 17%, seguido das propagandas via e-mail, com 14%.

A pesquisa também aponta que a confiança em blogs é ainda maior entre os consumidores de alto poder aquisitivo. Entre os internautas que gastam grandes quantias em compras on-line, acima de US$ 145 por mês, a confiança nas informações postadas por blogueiros sobe de 24% para 30%.

A França é líder no conhecimento sobre blogs entre os europeus; os britânicos são os últimos. Por toda a Europa, seis entre dez (61%) usuários da internet já ouviram falar em blog; e um entre seis (17%) já tiveram um blog.

Os britânicos são os menos atualizados sobre o tema; apenas 50% já ouviram falar do termo blog. Na Alemanha, 55% conhecem o termo, 58% na Itália e 51% na Espanha.

Os blogs, agora, estão orientando as decisões de compra: mais da metade (52%) dos europeus entrevistados afirmaram que estariam mais propícios a comprar se tivessem lido um comentário positivo de usuários na internet sobre determinado produto. Eles também cancelariam as compras em função disso; aproximadamente 40 milhões de europeus não comprou algo depois de ler os comentários postados on-line.

Serviço:

A Hotwire é uma consultoria de relações públicas (RP) para tecnologia na Europa, que promove tecnologia industrial com serviços de RP.

A Ipsos MORI é uma joint venture das empresas de pesquisa Ipsos UK e da MORI, criada em outubro de 2005, formando a segunda maior companhia de pesquisas do Reuno Unido.

O artigo foi publicado na Folha Online

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Boa Causa é participar da criação de produtos

Algumas marcas já estão deixando os consumidores participar do desenvolvimento da criação e marketing do produto. Essa tendência chama-se "fingeprinting" o desejo de participar do produto, acrescentando elementos pessoais em sua produção. Segundo empresa de pesquisas www.iconoculture.com essa moda já pegou.

Esse tipo de ação ajuda a conhecer mais e melhor os clientes e os clientes dos seus clientes, a co-criação ganha outra visão na perspectiva do consumidor, percebe-se novos valores e tendências a partir de um contato direto e pessoal, nesse tipo de relação o consumidor demonstra o que pensa, porque e como isso impacta na suas vidas.

Mas, co-criação ainda é uma faca de dois legumes, pois ameaça a posição dos “DEUSES” da criação, algumas marcas como Chipotle, Converse, Pepsi e MasterCard, já lançaram campanhas convidando os consumidores a usarem novas tecnologias de vídeo para criar comerciais amadores, por aqui nós já vimos algo parecido com a CocaCola.

O que tem facilitado essa demanda da co-criação é o acesso à internet de alta velocidade e as ferramentas de autoria, que permite que você, mesmo não sendo um homem de comunicação ou um especialista em marketing possa co-participar da construção de marca dando o seu toque pessoal.

O artigo completo inicial foi publicado na GV Executivo - – Co-criadores de marcas - por Sérgio Kulpas.

Abraços,

terça-feira, janeiro 02, 2007

Vestuário inteligente por uma boa causa

A boa revolução da computação na fronteira do «vestuário inteligente e inter-pessoal». A era da comunicação que emergiu com a Internet e a Web - para uma computação centrada (na verdadeira acepção da palavra) no ser humano, em que expressões como a «innernet» e a «body net» assumem um significado literal.

O conceito "pessoal" já nada tem a ver com o sonho de Bill Gates, o próximo computador será embutido no tecido que vestimos, no adereço que usamos, colado à pele ou implantado em alguns dos nossos órgãos sensoriais, veja bem “sensoriais” nada foi dito sobre outros órgãos (sexuais, por exemplo)

A migração completa do computador dos locais convencionais para o corpo está anunciada. A moda já recebeu uma provocação. Os jovens estilistas da Creapôle École de Création et Management parisiense, do Bunka Fashion College, de Tóquio, da Domus Academia, de Milão, e da Parsons School of Design novaiorquina, de braço dado com os "lunáticos" do Media Lab e o apoio do Massachusetts College of Art vieram dizer que "não pode haver mais bela sem bits".

Aproveitando a Semana da Moda de Boston, que ocorre anualmente desde 1995, este «show» marginal pretendeu dizer aos estilistas que o vestuário do futuro "terá de ter a eletrônica embutida ou então não servirá para grande coisa, mesmo quando falamos do chique e não só do dia-a-dia".

O que daqui advirá é um efeito multiplicador na economia. "Vamos assistir a uma nova convergência de indústrias, que até agora não se relacionavam. A eletrônica de consumo pode encontrar o vestuário, o calçado, a chapelaria, o próprio têxtil. Surgem novas oportunidades para a óptica - o «Terminator» (filme) não é mais ficção -, a relojoaria - Dick Tracy, para os aficionados, já não está muito longe!


Aliás, as "estréias" em algumas destas indústrias não se fizeram esperar. Um novo tipo de óculos eletrônicos, um blusão musical da Levi's com um teclado bordado e um sintetizador como adereço já foram apresentados.

Um joalheiro dos mais chiques da 5ª Avenida (em Nova Iorque), a casa Harry Winston, lançou um broche de diamantes e rubis que tem incorporado um sensor para medir a palpitação do coração e que emite diversos graus de luminosidade. É uma das suas primeiras aplicações em joalharia "médica preventiva", em colaboração com o Media Lab. A próxima etapa será a "joalharia comunicacional".


As aplicações cirúrgicas fizeram, também, os seus anúncios. John Wyatt, do MIT, anunciou que a primeira cirurgia com um implante eletrônico na retina irá ocorrer a 9 de Dezembro, e que se espera no dia seguinte saber se abriu ou não mais uma página na medicina.


Para saber mais:
Alex Pentland, mais conhecido por «Sandy», explica em discurso “vestuário inteligente” Uma breve história dos "computadores que se vestem"